Compartilham compulsivamente, assim como falam compulsivamente,
caminham instintivamente...
e o homem vai deixando de ser homem,
perdendo sua essência,
navegando num vazio
onde o não-ser
é automático
e o ser é penoso.
Lívia Pereira
quarta-feira, 25 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Obs.
O tempo
escorreu
Toquei
Cantei
Tua voz
pela minha boca...
Fiquei
rouca
e depois
de tanto gritar
enlouquecer
te
castigar
eu percebi
que só
preciso
te beijar
intensamente
pra que
todo inverno
Torne o
verbo
Mais fácil
de conjugar...
Lívia Pereira.
Lívia Pereira.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Paradoxo Retrátil de Viver
Bacana poder viver
Ilustremente entre as velas perenes
Virtuosamente entre o calor das bicicletas ferrugens
Intacto e caridoso é o vento, brisa soturna que vem
Pacífica é a família, que a tudo mantêm
Logicamente que sentimos frescor, com o dissabor
Amor, sem tutor, flor e muito menos dor
Os veios úmidos das alvenarias mal-feitas
Lembram pele, carne, algo que se faz
Traz
Criança querendo brincar, bonito!
Carros correndo na rua, poluentes, vida, dinheiro que segue
Enxames de cor, materialmente fazem supôr
Inúmeras castas, vivas de labor
Só quem conhece-me sabe o quanto fui
Quem vive a brilhante estrutura do ser
Estará para sempre dentro de si mesmo
Enquanto se torna muitos
Observa-te no fundo das medidas
Tuas e nossas, de tudo
Vivenciando parte a parte o mundo
Lindo, sujo e degradável
Puro, fino e autosuficiente
O entrelace dos fios transpõe a singular
Leva força e retrocede omisso
Cada gota de missão, única
Posta sobre o chão
Levanta tua cerne
Sérgio Carlos
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