quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Resistência



Falam de coisas sobre nós, arranham as matrizes reais
Mas onde se encontram na vida? Onde realizam carícias?
Inevitavelmente terás dons, mas os usará como um cão leal
Lavrado na pele, socado na alma de entes queridos que subvertem tua alma
Que norteam teu querer para um instante de proselitismo
Vaga tua carne sobre os sonhos dos teus irmãos, castos, alvos e serenos
Sobre a vida que sempre quiseste, mas nunca terás para si.
Mate suas intenções obscuras e renasça para tua visão límpida
Fuja de teus irmãos, à eles somente a mão
Assim sorrirá, ainda carecerá, mas por fim tudo reinicia não igual, qual antecedente
Mas com um passo derradeiro e fundamental para si e para o outro.



(Sérgio Carlos)

Criança



Criança sorria, seu pai continua aqui

Impetrado em seu solo, segurando-o pra não cair

Enquanto estiveres junto de nós não viverá só

Como cavalo de carruagens sem nó, vivendo a vagar sem dó

Ah nosso mundo cruel criança, fique longe dele, permaneça conosco

Respire como nós, beba nosso colostro

Tão pouco é pra nós que não pesas

Sem rezas que se façam cansar, tudo que há em nós versa

E com versos de extrema pureza, criança

Entre nós dedicamos cada beleza

Por toda a vida que nos dita verdade infinda

Vista-se conosco,mesmo que chores ainda

Haverá um dia na estrada

Em que nenhum mal houve um dia, sorria.

(Sérgio Carlos)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

“sempre há os que recebem batata com embalagem de bombom e a degustam chegando até a sentir o gosto do chocolate... Sempre digo que não é só porque o feirante diz pra você que o aipim vai cozinhar que você precisa encarar como verdade.  Até porque, nem mesmo ele sabe o que diz... e tantas coisas dizemos sem saber querendo apenas convencer de que sabemos de mais do que o grão que há em nossas cabeças!”

Lívia Pereira