terça-feira, 4 de março de 2014

Há tombos 
que
nos colocam
de
pé.

Lívia Pereira

domingo, 2 de março de 2014

Fim do Mundo

As portas se quebraram e não fechavam como antes, assim como jamais abrirão novamente
As ruas não eram mais ruas, somente caminhos devorados pela destruição inclemente.
Os vidros turvaram e levaram consigo toda a reflexão e as imagens dos seres
Casas, automóveis e lojas, nada mais existiam, era o fim.
O fim para o fim que assim sucedeu-se em peremptórias exigências confusas
Quando o céu desabou do firmamento, não havia certeza do momento
Ainda assim, tudo se extinguia numa odisséia de brilhos tremeluzentes
Que faziam o ser se chocar, pois o que realmente se observa
Embora tenhas externo todo evento quintessencial
É o que de mais importante é e determina e termina o ocaso
De tantos e um só que nem se conta com os dedos
É, e os dedos também se foram, nem sequer para apontar servem mais.


(Criado por Sérgio Carlos às 23 horas e 11 minutos, do dia 02 de fevereiro de 2014)