terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

detalhes da percepção onírica...

Figuram aqui tuas passagens
Paisagens de teu rosto e de teus olhos
Que teimo em ver em doces sonhos
Ao crer que durmo enquanto acordo
E ao vê-lo aqui sorrindo
Percebo o quanto há de lindo
Em tudo quanto possa enxergar...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

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Tua fraqueza me detem
Enquanto te vejo a caminhar
A passos tão lentos que bem me parecem
Nunca querer chegar
Tua fraqueza me detém
A ponto de eu julgar-me fraca também
A ponto de estalar o pescoço num suspiro quase oco
É quase louco o jogo de amor e ódio em que se envolve a humanidade
E em meio a cidade, eu me perco na apatiia
De ter de ser eu a obrigação em ser o braço
De não ter o colo, mas ser a espera
Sinto sempre a longa espera
E rememoro outrora aqui ao lado
Um tanto quebrado esse redemoinho
Sinto o coração um tanto sozinho
À espreita de uma luz que não volta
Pouco importa o amor se não traduz alegria
Antes fosse a raiva que eu sentia
Hoje é tão somente algo
Uma esperança em que se traga a chuva
Na esperança de um novo dia...
Em que ao despertar dessa plena afasia
O ânimo me erga e eu possa sorrir...