terça-feira, 27 de março de 2012

Revolta


Vivo o que a vida me dá
Faço o que der e viver pra mim, para eu, para nós
Tenho o que tiver de ser
Bato minha cabeça na parede
Entendo enormes ondas purulentas que vem
Paro agora porque quero
Sigo agora quando puder
Empurro-te no chão, não gosto de ti
Levanto-me da usura, dei pérola aos porcos
Vôo para longe, levando ninguém
Gargarejo água cíclica de ontem
Quero viver, sofrer e seja lá o que saber, querer
Dou de ombros para os carros
Mas olho pra eles antes de atravessar
Danifico minha estrutura simples e complexa
Para vê-la sobreviver
Acabou agora. Começo...

(Sérgio Carlos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu recado após o sinal...