terça-feira, 22 de outubro de 2013

Decepção

Hoje eu acordei tão triste e nem tive coragem de chorar
Nas horas do frio inconsequente nada mais há
Do que o desamor de um afável gosto de sonhos
Pois o que existiu entre nós acabou tristonho
Não há como explicar a lascívia de tuas mãos
Ao tragarem para o desuso de meus sentimentos
Ostentas o desequilíbrio e enquanto possuis seu brilho presenteado
Tratas de apagar-te a chama até sobrar-lhe um bocado
As interrogações pairam sobre minha mente ao permitir
Que no final choro ao pensar que vou sorrir
Quando cogito esperar a esperança
Penso nas dores...oh! Terrível lembrança.
Enquanto a dor fustiga meu peito destemperado
Volto a sentir o vento, mesmo que mecânico, incansável.

Sérgio Carlos

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