terça-feira, 2 de setembro de 2014

Vagante

Vaga fria vagante, serena e de tanto vagar
Estavas nua e de tanto cantar, estavas crua e nua novamente.
Corredeira fria de dentro de mim, estejas dentro de mim
Para que o mais puro aqui se torne forte e frio, eterno.
Enquanto choro as águas que exprimem minha dor
Exponho a nascente do meu coração
Para que meus olhinhos brilhem furta-cor
E não seja mais nada
A não ser o que vive dentro de mim
Que se retorce a cada itinerário
Procurando centavo a centavo o valor
Crítico valor moral, que se exprime em absoluta verdade

Quem o torna é.
(Sérgio Carlos)

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