sábado, 29 de agosto de 2015

Alma Nua

Minha alma chora e chora
Gostas de éter da criação, soluções vivas de sentimento
Pois quando voo, oriento as formas, consternadas formas
Eu, simples homem, sem barba, sem arma, sem fim
Vivo a caçar inúmeros vértices perdidos de minhas tentativas
Inumano é o progresso desenfreado, cruel é a dor
Enquanto vivemos aqui, nossos exemplos se vão
Óh! Alma viva e consternada
Arda e sejas viril, vívida
Não se abatas com o todo da vida.
Não sei onde posso encontrar-me na vereda da existência
Deixo-me encontrar pelas sinuosas verdades 
Que por vezes batem em mim e me destroem a cada golpe
Não sei se resisto, aceito.
Sempre estaremos navegando
E essa é a verdade maior
Que me faz encontrar o melhor de mim
Perdido entre o tecido de meu espírito
Meu espírito
Meu...

(Sérgio Carlos)

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