domingo, 19 de maio de 2013

Espelho



Oh! Meu amor, tantos ocasos te fazem assim

Bela e simples, afável como as brumas esbranquiçadas da neve

Mas não tenhas medo, flor de todo fruto

Pois o que és teu, nunca terás brilhante ideia

Conquanto que me sejas bem e tens força de ser

Nada mais entristece a alma que a fidedigna  calúnia viril

Oh! Meu amor tantos amados, amores antigos, silenciam no passado

A vida jaz conosco agora e para toda a frente que se segue

Brisa fria, venosa e acolhedora, nada além de ti

A mente vareja pensamentos capciosos e carnais

Um sorriso belo e feliz

De alguém que um dia já sofreu por alguém

Mas que passa hoje, sem ter nada a dizer

Simples, viver como queira, desejar a verdade de ti

Oh! Meu amor...somos eu e você

E o espelho que nos separa.

(Sérgio Carlos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu recado após o sinal...