quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Índigo

Você que se acha petulante por não querer vivenciar o que há de bom
Instabilizas o que antes fora belo, ao bel prazer de tuas vontades
Não sabes o quão bom é sorrir ao verde singelo das clareiras rasteiras
Respirar o que mal dizes com tuas palavras fugazes
Você, que precisas entender isso e aquilo, para tanto e porquanto fizer
O que achas que deves ser bom, não necessariamente cauteloso
Mas primorosamente à frente de ambos os tratos puros que são vigentes.
Pare de uma vez por todas suas perfídias e falsidades.
Elas não afetam ninguém, além do mundo criado em sua cerne.
A maior influência da felicidade inexistente vem de dentro
São tijolinhos de saber que se remontam como uma imensa forma castelar
Aglutinados pelo acimentado social que permeia tua volta
Fique bem...você que só pensa em si.
Besta, atrelado à caricaturas carnais que de nada servem à ti.
Liberte-se, pois isso o prende naturalmente ao nada cíclico que existe.
Tolo! Cá estou eu a te falar o que sabes e você a passar adiante
Pois o que sabes da vida é muito mais que um livro de pássaros 
Ou o canto falsetiado de um tenor vigoroso
Ha! E ainda temes o que não sabes
Angaries mais do que precisas
A sabedoria nunca é egoísta, você...ah sim, você é
Você, moço, incauto, índigo, colosso e visceral
Observa-te hoje e sempre pois nem sempre a voz da razão chegará...

(Criado por Sérgio Carlos às 4 horas e 25 minutos da manhã do dia 27 de dezembro de 2013)

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