domingo, 19 de maio de 2013

Tempo



A sua incompreensão consterna minha alma
Faz-me feliz ao saber que tua transitória existência te faz ser o que és
Ao alquebrar todas as amarguras do ser
Ao mostrar todas as inverdades da falta de clareza do homem
Ainda assim continuas, ante à vida, a conjuntura astral da grande espiral
Vence todas as batalhas dos gritos berrantes de soberba
Acaba com a violação que permeia o coração dos primatas
Soberba minha achar que posso falar de ti
Tolice a minha em traçar linhas que sequer permeiam tua verdade
Ah! A verdade...sempre a busca humana com todas as ilusões do ser
Você está lá para mostrar o nada e o tudo para as civilizações
Tão transcendental em minha vida que perpassa conceitos inatos
Esteja sempre, desde quando és, pois, nunca será o que já foi.
 
(Sérgio Carlos)

Espelho



Oh! Meu amor, tantos ocasos te fazem assim

Bela e simples, afável como as brumas esbranquiçadas da neve

Mas não tenhas medo, flor de todo fruto

Pois o que és teu, nunca terás brilhante ideia

Conquanto que me sejas bem e tens força de ser

Nada mais entristece a alma que a fidedigna  calúnia viril

Oh! Meu amor tantos amados, amores antigos, silenciam no passado

A vida jaz conosco agora e para toda a frente que se segue

Brisa fria, venosa e acolhedora, nada além de ti

A mente vareja pensamentos capciosos e carnais

Um sorriso belo e feliz

De alguém que um dia já sofreu por alguém

Mas que passa hoje, sem ter nada a dizer

Simples, viver como queira, desejar a verdade de ti

Oh! Meu amor...somos eu e você

E o espelho que nos separa.

(Sérgio Carlos)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Tenho muitas saudades de quando eu não sentia tantas saudades...

Lívia Pereira